A Gala que quase me matou de hipocondria e a arte de ser "tramado" com classe
Neste novo episódio de OFF-STAGE - o último do ano - revelo o drama que quase deitou por terra a 5.ª edição da Powerlist 100: uma interpelação extrajudicial vinda de uma pessoa que muito admiro.
Meus caros, estou de volta para o último episódio do ano. Sim, voltei a desaparecer, e por muito tempo. Estive ocupado, é verdade, mas não o suficiente para não conseguir vir aqui dar um alô. A verdade é que o que aconteceu foi tão surreal, tão digno de um enredo de novela de quinta categoria, que precisei de tempo para processar.
O que aconteceu? Alguém sobre quem falei num episódio publicado em setembro reapareceu de forma inesperada, apropriou-se da minha história e avançou determinada a tentar boicotar a organização da 5.ª edição da BANTUMEN Powerlist 100.
Estávamos a uma semana do evento, ainda à procura das últimas moedas debaixo do sofá, quando recebemos um e-mail que nos fez gelar o sangue.
O resumo da ópera (ou o aviso legal que ninguém quer receber):
Tratava-se de uma interpelação extrajudicial, um aviso legal formal, enviada por uma advogada que reivindicava a propriedade da marca à BANTU MEDIA, CRL, datada de 29 de novembro de 2025.
Os pontos essenciais eram dignos de um filme de terror de baixo orçamento:
A Acusação: A remetente acusava a BANTU MEDIA, CRL de violação de direitos de propriedade intelectual e industrial por usar a marca “POWERLIST 100” para um evento agendado para 6 de dezembro.
O Fundamento: A queixosa afirmava que a marca “POWERLIST 100” era propriedade exclusiva sua (registada em Portugal e Angola) e que a nossa empresa se tinha aproveitado indevidamente dos seus contactos, know-how e bases de dados, na sequência de um apoio e mentoria prestados no passado.
As Exigências (em 48 horas, claro): Cessar imediatamente o uso da marca “POWERLIST 100”; remover todas as referências à marca de todas as plataformas digitais e enviar uma declaração escrita a confirmar o cumprimento destas medidas.
A Consequência: Caso não houvesse cumprimento, os seus advogados avançariam com processos judiciais, de natureza cível e criminal, bem como com pedidos de indemnização.
Agora, pensem comigo.
Estava eu no alto do Gerês, a fazer um retiro para recarregar energias depois do MIA em Luanda e Lisboa, e recebo uma interpelação extrajudicial a dizer que não podemos usar o nome Powerlist. O mais agravante? O e-mail tinha em cc a direção da RTP, o nosso media partner para a transmissão desta edição.
Sempre nos sentimos aquelas pessoas que nunca são notadas, e aquele aviso legal a chegar via e-mail e WhatsApp num sábado, 29 de novembro, foi um balde de água fria. A minha barriga começou a gelar. Porquê, Deus? Por que é que a pessoa que eu mais admiro neste mundo está a fazer isto comigo? Sim, levei para o pessoal, até porque foi num dos episódios desta newsletter que ela veio buscar todas as informações para a interpelação extrajudicial. Na altura, tocava a música “Money” do Cleyton M.
I have a dream (oh hoh) / Nós somos comando (money)/ Quem abusa apanha (money) / Nós somos comando, ha (money) / Cleyton M che’ (ih hih) / Que puto é que puto? Tu podes ter muito na conta / Mas nunca chega mesmo assim / ‘Tá causando uma dança / Vai ter cobrança / Quer cá no mundo, mas responde só / O nome dele é quê? Quê? (Money) Because people die everyday (é o money, money)
Esta letra, para mim, soava como um mantra numa altura em que precisávamos de dinheiro para fazer o evento acontecer como o tínhamos imaginado. A faixa “Money” gira em torno de ambição, sobrevivência e ascensão social, onde o dinheiro é o símbolo. Mas para mim, a música não era apenas sobre money. Representa liberdade, independência e a capacidade de ajudar a nossa comunidade, a superação da escassez. Estarmos num lugar que é nosso, de nos mimarmos com um bom fato ou um bom vestido numa gala feita para nos celebrarmos.
Depois de algumas horas, em pleno sábado, com o advogado maravilhoso que nos tem auxiliado nestes 4 anos, percebemos que o nosso medo de sermos “fodidos a seco” era tão grande que sempre estivemos prontos para este dia.
Temos a empresa e as marcas BANTUMEN e POWERLIST 100 devidamente registadas. A pessoa que eu muito admiro registou uma marca com um nome mais ou menos parecido um mês antes de fazer a interpelação extrajudicial. Claramente para nos foder. Mas estávamos prevenidos. Tínhamos o lubrificante à base de manteiga de carité e estávamos com sessões de plug anal de 7 em 7 dias. Estávamos prevenidos para quando fôssemos notados.
A direção da RTP tremeu, mas provámos facilmente que não estávamos a cometer nenhuma violação de direitos de propriedade intelectual e industrial ao utilizar a marca “POWERLIST 100”. Mas foram dias chatos até estarmos 100% livres para dar seguimento à nossa obra de homenagear 100 pessoas no universo de pessoas negras ou afrodescendentes que falam português.
Because people die everyday (é o money, money) Tchika tchika tchika wah Tché, tcheka tcheka e-tché (money)
Obrigado, Cleyton M. A tua música tem sido uma motivação para seguir em frente.
Desde que comecei a escrever esta newsletter, já fui ameaçado por alguns dos homenageados pelas histórias que trago aqui. E agora, esta interpelação deixou-me a questionar: a vida é sobre verdade e transparência, ou apenas sobre os 3% da vida que corre bem?
Fiquei desmotivado. E sim, levei na cabeça da Vanessa, porque a pessoa que eu mais admiro em Portugal usou a newsletter do Off -Stage para montar um “relatório” contra a BANTUMEN. E isto deixou-me muito triste. Sei que tenho a boca muito à frente dos bois e que acabo por contar tudo aqui. Mas a verdade é esta: este espaço serve para isto. Por isso, está em meu nome, no meu domínio, e não em nome da BANTUMEN, a instituição.
Cheguei a pensar em desistir. A minha inspiração não andava em alta. Quase caí no vício das drogas e do álcool, mas também não ajudou em nada. Às vezes, sinto que tenho um grande “Lobo Frontal” que me dificulta organizar sequências de ações, a tomar decisões e a perder a capacidade de julgar o que é certo, errado ou arriscado.
Muitas vezes, a perda de lógica não vem sozinha. Vem acompanhada de alterações de personalidade. Posso ficar apático, sem vontade de fazer nada, ou, pelo contrário, desinibido e impulsivo, a dizer coisas inadequadas. A concentração falha, o pensamento perde-se facilmente no fio à meada. Fico preso a uma ideia ou a uma ação, repito-a sem sentido e torno-me incapaz de mudar de estratégia mental.
Espero não estar a viver isto. O medo dos corticosteroides faria-me optar por uma radiocirurgia, para evitar o risco de, numa cirurgia, o médico, na tentativa de remover o tumor, não conseguir preservar tecido cerebral saudável e eu acabar reduzido a um zombie. Sendo um procedimento arriscado, e havendo sempre a possibilidade de ficarem células tumorais, escolheria os raios de alta precisão: para destruir o tumor e impedir que volte a crescer.
Enfim, espero que a minha falta de criatividade não se cole a esta previsão horrível que me levaria à falência, já que um tratamento destes pode custar entre diagnóstico, cirurgia, internamento de 10 dias e medicamentos iniciais, um investimento de cerca de 60.000 €.
Aqui estou eu, sem sono. São cerca das 04h00 da madrugada de terça-feira, 30 de dezembro. Com a sensação de que não posso deixar o ano terminar sem escrever neste espaço aquilo que fiquei mais de um mês sem partilhar convosco. Sei que são poucas as pessoas que leem esta newsletter - cerca de 5 mil - e, ainda assim, muitos de vocês investem todos os meses entre 5 e 10 euros para aqui estar.
Este episódio não é de descarrego, mas de autorreflexão. Pensar onde estou a caminhar, por onde vou e com quem estou a caminhar. Se aos 40 anos ainda tenho dificuldades em apontar quem são os amigos, quer dizer que ou não os tenho ou não valorizo os que tenho.
Mas, meus caros amigos, quero falar-vos sobre a BANTUMEN Powerlist 2025. Foi um evento majestoso. Acertámos em tudo. Se não tiveste a oportunidade de ir, vou tentar descrever com pouca emoção.
Foi a consagração de uma visão que começou há anos. Foi a celebração da nossa normalização nos espaços de poder. Durante muito tempo, disseram-nos que éramos a exceção. Mas quando juntas num só espaço, em Lisboa, cientistas premiados internacionalmente, políticos que definem leis, artistas que enchem estádios e empreendedores que mexem com a economia - todos afrodescendentes - vindos de toda a Lusofonia e diásporas - a “exceção” morre. E nasce a evidência.
Este ano, a Powerlist 100 provocou-me três coisas:
É Transversal: Não estamos só na música ou no desporto. Homenageamos mentes brilhantes na Tecnologia, na Ciência, na Academia e na Comunicação Social. Ver o Nuno Maulide ou a Pâmela Borges a serem aplaudidos de pé com o mesmo fervor que o Valete ou o Plutónio... isso é a mudança de narrativa na prática.
A Lusofonia é Real: Não foi um evento “de Portugal” ou “de Angola”. Foi um encontro de família. Cabo Verde, Moçambique, São Tomé, Guiné, Brasil... as fronteiras diluíram-se. Ali, éramos apenas nós.
O Glamour tem Propósito: Sim, estávamos todos bonitos. A estética, a moda, o black tie importam porque são uma forma de respeito por nós próprios e pela nossa história. Mas por trás de cada fato e vestido, havia uma história de superação e mérito.
Para quem não foi, o que perdeste não foi apenas uma gala ou um espetáculo. Perdeste a energia vibrante de uma comunidade que sabe o seu valor e que já não pede licença para ocupar o centro do palco. Esta lista de 100 nomes não se fecha em si prórpia. É um farol. É para que o miúdo que está a crescer hoje saiba que há 100 (e muitos mais) caminhos possíveis para o sucesso, e que há gente como ele a trilhá-los.
Esta 5.ª edição fechou um ciclo e abriu outro. A Powerlist consolidou-se como a ferramenta de reconhecimento mais importante da negritude na língua portuguesa. Se não estiveste lá fisicamente, estiveste em espírito, porque cada vitória celebrada naquele palco é uma vitória tua também, espero eu.
Em Portugal, a imprensa mainstream já não ignora. A Agência Lusa disparou a notícia, que foi replicada em todo o lado (do Notícias ao Minuto ao Sapo), com um foco muito claro na diversidade de áreas.
Destacaram muito a Eva Cruzeiro (Política), o Valete (Música) e a Cléo Diára (Cinema). O detalhe: Houve um reconhecimento institucional forte. A Universidade de Coimbra fez questão de emitir um comunicado oficial orgulhoso pela distinção da sua aluna e cientista Pâmela Borges. Isto é a validação académica ao mais alto nível.
Angola sentiu o peso da camisola. Os títulos foram bairristas no bom sentido. “26 Angolanos entre as 100 Personalidades...” foi o tom geral. O Imparcial Press e o portal Mulheres.ao fizeram questão de contar as cabeças e celebrar os “nossos”. Falaram muito dos pesos pesados como Bonga e C4 Pedro, mas também da nova geração como o Gilson (Man Genas) ou figuras do digital. Angola vê a Powerlist como uma confirmação internacional do seu talento.
Em Cabo Verde, a cobertura foi muito focada no impacto social e na ligação com a diáspora. O jornal Balai e o Expresso das Ilhas listaram exaustivamente os cabo-verdianos (ou descendentes) como Hélio Batalha, Helena Semedo e o secretário de Estado Pedro Lopes. Passaram a ideia de que um país pequeno em tamanho é gigante em influência global.
Este ano, o Brasil esteve mais atento do que nunca. A Isto É Dinheiro (um meio focado em economia e negócios) destacou a jornalista Luciana Barreto, validando a Powerlist como um selo de credibilidade profissional. O portal Africanize focou-se na Wanessa Fernandes e no poder da influência digital negra. Eles olham para a BANTUMEN como a ponte que conecta o Brasil a África, algo que os media brasileiros tradicionais muitas vezes esquecem.
A trasmissão da RTP África levou a gala às salas de estar de Maputo a Luanda, e de Bissau à Praia. A transmissão do dia 20 de dezembro amplificou tudo. Para muita gente, ver o evento na TV foi a confirmação de que “chegámos lá”. O mundo falou da Powerlist não como um evento de “nicho”, mas como o Who’s Who da Lusofonia. Deixámos de ser “os outros” nas notícias para sermos os protagonistas das manchetes.
Se a gala foi o corpo, as redes sociais foram a voz. Fizemos um levantamento do que aconteceu no digital e, deixa-me dizer-te, o algoritmo rendeu-se à Melanina. Não foi apenas buzz; foi uma afirmação de autoridade.
Alcance Estimado Total: +8,5 Milhões de impressões (Combinando redes próprias + redes dos 100 nomeados + Parceiros Media).
Taxa de Engagement: Superou os 4,5% (Muito acima da média de mercado, que ronda 1-2%).
Instagram: Representou 70% de todo o barulho digital. Foi onde a estética do evento e os reposts ganharam tração visual.
LinkedIn: Onde houve maior “tempo de leitura”. Os posts aqui tiveram uma vida útil de 72h (vs 24h no Insta), com milhares de partilhas corporativas.
Os MVPs foram Plutónio e C4 Pedro. Um único post/story destes artistas gerou picos de tráfego superiores a 50.000 interações imediatas. Foram os grandes amplificadores para o público de massas. Já Pâmela Borges e Nuno Maulide foram os “virais corporativos” no LinkedIn. Os seus posts de agradecimento ultrapassaram as 2.000 reações qualificadas (CEOs, reitores, decisores…), validando a lista perante a elite académica e empresarial. O Instagram deu o show e a fama; o LinkedIn deu o prestígio e o negócio. A mistura perfeita.
Agora, antes de explicar o que senti nesta Powerlist preciso contar uma história que aconteceu comigo no dia 14 de Fevereiro de 1996, Quarta-feira em pleno aniversário, estudava eu no 6º ano, na Escola do II Ciclo Comandante Che Guevara, em Luanda.
Neste dia, convidei todos os meus colegas e amigos para me cantarem os parabéns e cortarmos o bolo. Saí da escola às 17 horas, mas arranjei forma de sair mais cedo, até porque, nesse dia, a minha mãe também vinha de Lisboa para Luanda e, com certeza, trazia roupa nova para estrear.
Já não via a minha mãe há cerca de dois meses, desde o Natal. Quando cheguei a casa, tomei aquele banho básico e calcei uns Dunkmob Reebok, assinados por Shaquille O’Neal. Hoje tenho noção do que aquilo representava, mas, na altura, era apenas mais um par de ténis comprado em Portugal, provavelmente na sapataria Guimarães, na Amadora.
lguns dos meus colegas chegaram mais cedo a minha casa, apesar de estar tudo marcado apenas para as 18 horas. A primeira coisa que um deles fez foi dizer à minha mãe que eu tinha faltado às últimas duas aulas. A minha mãe, que Deus a tenha, fez questão de me dar uma pequena sova logo no dia do meu aniversário.
Minutos depois começaram a chegar os restantes colegas e amigos. A festa estava marcada para as 19 horas. Naquela altura, os aniversários eram assim: toda a gente à volta da mesa, cantavam-se os parabéns, comia-se, bebia-se e depois cada um seguia o seu caminho.
Não me lembro se foi diferente dos outros, mas aquele dia foi especial. Já tinha levado uma surra, tinha os colegas a gozarem comigo - mais com malícia de adultos do que com inocência de crianças. Juntámo-nos à mesa, apagaram a luz e cantaram os parabéns. Quando a luz voltou a acender, a mesa estava vazia. Aqueles abutres fizeram desaparecer, em segundos, todos os sortidos, as fatias de bolo e até a decoração que a minha “santa” mãe tinha trazido da Toys “R” Us, do Cascais Shopping.
Este dia ficou-me na memória até hoje. Aqueles abutres, que eu próprio convidei, invadiram a minha casa, fizeram a minha mãe bater-me e ainda devoraram tudo o que estava em cima da mesa. Levaram até a decoração.
Foi assim que me senti no dia 6 de dezembro. A linda e maravilhosa lobista a tentar lixar-nos com uma interpelação extrajudicial. Os gajos que eu convidei para a gala a chegarem de calças de ganga, quando uma semana antes estivemos juntos e eu descrevi que era uma gala. O cão de um colonizador, casado com uma patrícia minha, que há 6 meses não me atendia o telefone, mesmo não sendo convidado, apareceu lá e não fez questão de levar a mulher dele, que era a mulher preta que lhe dava acesso. Mas isto são detalhes. Se viram a transmissão da gala, que está disponível na RTP Play, vão ver como estava lindo o Pátio da Galé. Um evento que nos custou 50 mil funking euros. E das 700 pessoas que convidámos, apareceram apenas 600.
Destes que apareceram, provavelmente nunca tiveram a oportunidade de serem celebrados, de estarem presentes numa gala no centro histórico de Lisboa. Eu também não, por isso inventei a minha própria gala. Mas por anos vi os BET Awards. Sei imitar o comportamento. Já os meus primos, não. Uns pensaram que a comida ia acabar e não saíam da mesa. Outra metade esteve no backdrop das 18h às 23h a tirar fotografias. Mas este era um problema pequeno, porque tínhamos comida e bebida para 800 pessoas e éramos só 600. E o backdrop tinha 6 metros de largura e 3 de altura.
Durante os discursos e as atuações, ouvia-se as pessoas a lutarem por mais bebida e a lutarem por mais uma fotografia no backdrop. Sei que parece exagero da minha parte, mas desde 1997 que não suporto abutres que não se sabem comportar.
Agora que falei, estou mais leve. E quero reafirmar que a gala foi linda. Estava eu com as minhas filhas, com os meus colegas, e calcei uns Filling Pieces Loafer de 390€, comprados na Kith Paris com 75% de promoção em maio. E o meu fato foi um Asos Design de 60 euros que, no fim do dia, tinha mais borbotos do que um pijama que tenho há 6 anos da Primark.
Estou exausto. Escrevi muito, pensei muito. Desejo para quem chegou até aqui uma boa passagem de ano e que 2026 seja um bom ano. De preferência, sem os problemas de 2025.
E pronto, meus caros, chegamos ao fim de mais uma incursão pelos bastidores da BANTUMEN. Se esta nossa pequena viagem vos fez soltar uma gargalhada, levantar uma sobrancelha ou simplesmente pensar “este gajo é maluco”, então o meu trabalho está feito. Mas a festa não tem de acabar aqui. Se querem continuar a espreitar por detrás da cortina, a rir-se das nossas (e das vossas) desgraças e a fazer parte desta tribo de gente que não cabe em caixas, o convite está feito. Subscrevam a OFF-STAGE. Sim, é de borla, mas qualquer apoio que queiram dar - seja um clique, uma partilha ou uns trocos para a versão paga - é a gasolina que nos mantém a andar. Juntem-se a nós nesta confusão, porque a BANTUMEN está sempre em obras, e vocês são os tijolos essenciais desta construção caótica.
Peço desculpa a todos os meus subscritores pelas minhas ausências aqui, principalmente a vocês que têm investido o vosso dinheiro em serem subscritores pagos. Para o próximo ano, vou organizar-me para ter uma newsletter quinzenal com histórias sobre os backstages da BANTUMEN misturadas com as minhas paranóias.
Abraços.








