Quem te conhece minimamente percebe que não foi um comentário maldoso. De qualquer maneira, como tu dizes, nunca sabemos como a pessoa irá interpretar as nossas palavras...Erraste, reconheceste e pediste desculpa. Num mundo em que toda a gente está preparada para o ataque mas ninguém tem tempo para a escuta activa...foste um senhor por só ouvires o outro lado e reconheceres que erraste. A vida segue!
Co-Founder da BANTUMEN uma plataforma para engrandecer a comunidade negra, acabaste por tentar colocar para baixo uma artista mulher, negra, talentosa no teu artigo anterior e espero que tenhas no mínimo noção do que fizeste, que foi muito bem pensado.
Ainda que seja a tua página pessoal, nunca ouviste dizer “nas costas dos outros vejo as minhas?” muita gente neste momento ficou de pé atrás.
Apesar da tentativa de retratação, continua tudo muito centrado em ti — na tua dor, no teu processo, no teu crescimento.
Mas quem foi exposta aqui foi uma mulher negra, artista, que tem batalhado com dignidade e talento numa cena que nem sempre a valoriza. Se dizes defender a cultura negra, devias ter tido ainda mais cuidado e respeito com ela.
Reduzi-la a um rótulo clínico (sem consentimento!) e usá-la como exemplo numa narrativa tua foi um erro sério — e as palavras bonitas agora não apagam isso.
Pedir desculpa é um começo. Mas respeitar de verdade é não usar os outros como conteúdo. Especialmente colegas negros que, como tu, estão a construir algo. Ou pelo menos a tentar.
Engraçado que aqui, não mencionas o nome dela, nem tens fotos dela. Mas no artigo danoso, colocaste a imagem dela sem consentimento, e usaste o nome dela. De forma NADA inocente. Quem leu, quem sabe, entendeu. Não foi inocente antes, não está a ser inocente agora. Mas como dizes, vindo de alguém que tem "alguma visibilidade no meio", que nem é alguma é bastante, e também ajudam a decidir quem está in e quem está out, é uma atitude que mostra ao público quem é quem e como se movem as estururas em Portugal e não só, dentro da comunidade. Se não vos mostram os dentes ou se não vos dão o braço todo, de repente já não somos bons, já somos antipáticos ou clinicamente tímidos.
É muito bonito, mas é tudo areia para os olhos de quem ainda não quer ver.
Quem te conhece minimamente percebe que não foi um comentário maldoso. De qualquer maneira, como tu dizes, nunca sabemos como a pessoa irá interpretar as nossas palavras...Erraste, reconheceste e pediste desculpa. Num mundo em que toda a gente está preparada para o ataque mas ninguém tem tempo para a escuta activa...foste um senhor por só ouvires o outro lado e reconheceres que erraste. A vida segue!
Co-Founder da BANTUMEN uma plataforma para engrandecer a comunidade negra, acabaste por tentar colocar para baixo uma artista mulher, negra, talentosa no teu artigo anterior e espero que tenhas no mínimo noção do que fizeste, que foi muito bem pensado.
Ainda que seja a tua página pessoal, nunca ouviste dizer “nas costas dos outros vejo as minhas?” muita gente neste momento ficou de pé atrás.
Apesar da tentativa de retratação, continua tudo muito centrado em ti — na tua dor, no teu processo, no teu crescimento.
Mas quem foi exposta aqui foi uma mulher negra, artista, que tem batalhado com dignidade e talento numa cena que nem sempre a valoriza. Se dizes defender a cultura negra, devias ter tido ainda mais cuidado e respeito com ela.
Reduzi-la a um rótulo clínico (sem consentimento!) e usá-la como exemplo numa narrativa tua foi um erro sério — e as palavras bonitas agora não apagam isso.
Pedir desculpa é um começo. Mas respeitar de verdade é não usar os outros como conteúdo. Especialmente colegas negros que, como tu, estão a construir algo. Ou pelo menos a tentar.
Engraçado que aqui, não mencionas o nome dela, nem tens fotos dela. Mas no artigo danoso, colocaste a imagem dela sem consentimento, e usaste o nome dela. De forma NADA inocente. Quem leu, quem sabe, entendeu. Não foi inocente antes, não está a ser inocente agora. Mas como dizes, vindo de alguém que tem "alguma visibilidade no meio", que nem é alguma é bastante, e também ajudam a decidir quem está in e quem está out, é uma atitude que mostra ao público quem é quem e como se movem as estururas em Portugal e não só, dentro da comunidade. Se não vos mostram os dentes ou se não vos dão o braço todo, de repente já não somos bons, já somos antipáticos ou clinicamente tímidos.
É muito bonito, mas é tudo areia para os olhos de quem ainda não quer ver.